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Não quero pressa

No sossego de um bucólico domingo, o auto-falante da igreja cantava Ave Maria, eu sentada na beira da lagoa fiz uma prece, pedindo a Deus sossego e vida mansa.
No dia seguinte, o cotidiano fez a orientação: Não tenha calma, prossiga; preencha o mundo com seu trabalho, ganhe sustento e assento.
Vontade de dormir até mais tarde, vontade de dizer ao mundo: eu não quero a sua pressa.
Mas o telefone toca avisando: Prossiga, corra, abrace a pressa do dia.

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